quinta-feira, 19 de março de 2009

Cabo Verde

Cabo Verde foi descoberto em 1460 por Diogo Gomes ao serviço da Coroa Portuguesa. Este arquipélago situa-se a 640Km a Oeste do cabo Verde, Senegal, e foi-lhe atribuída, brilhantemente, a mesma denominação. O Diogo foi inteligente, porque quando ele pensava no nome que ia dar a este território lembrou-se, “- Qual é a terra mais próxima daqui? Humm! Cabo Verde. O “c” de cabo (nome comum) passo a “C” (nome próprio) e já está.”. Iluminado, o gajo!
Logo a seguir, veio a terra e iniciou a colonização por um local que se chama “Ribeira Grande”, o porquê deste nome é que também mostra a lucidez e brilhantismo deste homem. É que nesse local existe uma ribeira que, imaginem, é grande. Pronto, mais um nome. Agora, esse local é designado por “Cidade Velha”, mas não me perguntem porquê, porque sinceramente não sei. Os portugueses sempre foram muito bons a atribuir nomes a qualquer coisa. Com a excepção da ilha do Maio e o Sal (esta chamava-se Plana) e porque os nomes dos santos dos dias em que foram descobertas já deviam estar ocupados, todas as ilhas tiveram nomes de santos, contudo agora algumas não os mantiveram, Fogo (S. Filipe), Brava (S. João) e Boa Vista (S. Cristóvão). O Maio porque foi o mês em que foi descoberto, Plana porque a ilha é, imaginem só,…, plana, agora chamada de Sal, porque tem… salinas, o Fogo simplesmente porque é ainda um vulcão activo, a Brava porque era uma ilha selvagem e de difícil acesso, e reza a história que a Boa Vista se chama assim porque ouve alguém que em vez de dizer “terra à vista” gritou “boa vista”. Vá lá que Santiago, S. Nicolau, Santa Luzia, S. Vicente e Santo Antão se mantiveram. Se fosse hoje Santiago poder-se-ia chamar de Nova Amadora, apenas porque a proporção portugueses-caboverdianos-guineenses cada vez mais se assemelha à Amadora, mas não pensem que é porque a população portuguesa está a aumentar, é que há muito caboverdiano a regressar à terra.

Até amanhã!

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